07 fevereiro 2006

Ó Guilherme, não te sacrifiques pelo País!


"Guilherme Silva, deputado do PSD, é um dos muitos parlamentares que acumulam o cargo com uma actividade privada. Em declarações ao CM, o ex-líder da bancada social-democrata considera que se estivesse em regime de exclusividade no Parlamento não poderia proporcionar o estilo de vida que tem, actualmente, a sua família. Mais, em caso de dúvida, sairia da política."

Ó meu caro amigo, de que está à espera? Não hesite... o País agradece!


Não há dúvida?!

17 Comments:

At terça-feira, fevereiro 07, 2006 2:31:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Caro Psac74,

Uma boa prova do que venho dizendo...para quando a IV República? Esta apodreceu...

Cara SP,

Não é um bom exemplo do "espírito de serviço público" que esta gente tem? Multiplique este exemplo por mais umas centenas largas...e logo percebe porque digo que "isto" está podre.

 
At terça-feira, fevereiro 07, 2006 2:34:00 da tarde, Blogger psac74 said...

Caro Ticaio,

Concordo inteiramente contigo. Fui buscar esta passagem ao Correio da Manhã de hoje, onde tinha a lista dos deputados que vão usufruir do subsídio de reintegração... até mete nojo! O Morais Sarmento, por exemplo, já está muito bem integrado (não teve qualquer problema de reintegração), mas vai receber 21.000€ de subsídio de reintegração, além do que já "mamou" enquanto lá esteve. E mesmo assim, ainda diz que os políticos deviam ser aumentados, embora não seja o momento oportuno. Haja "pachorra"!, para esta merd... Não consigo perceber aqueles que ainda defendem isto!!!!!!!!!

 
At terça-feira, fevereiro 07, 2006 2:52:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Pois, pois...
Há já muito tempo que estas demonstrações de respeito por quem os sustenta me deixam emocionado.
Mas o Paulo Pedroso (o tal que não vai a julgamento mas que continua a ser mencionado todas as semanas...) também não se quer governar mal: pretende mais do dobro do que o Morais Sarmento quer, atirando-se para os 45 ou 46 mil euros! Eu já nem integrado me sinto, quanto mais reintegrado!

 
At terça-feira, fevereiro 07, 2006 7:20:00 da tarde, Blogger psac74 said...

Caro micose,

Tem toda a razão. O Paulo Pedroso, efectivamente, requer o dobro! É para juntar ao pedido de indemnização do caso Casa Pia!

É uma vergonha... Depois não conseguimos corrigir o défice. Não há dúvida!

 
At terça-feira, fevereiro 07, 2006 8:17:00 da tarde, Blogger SP said...

Segundo o DN,um terço dos deputados está em empresas ou na advocacia.
Qual será a solução?
Políticos profissionais?

 
At terça-feira, fevereiro 07, 2006 9:22:00 da tarde, Blogger Licor Beirão said...

Eu gostava de saber se o Pedroso não tem direito a ser indemnizado por falsas acusações (Tribunal ilibou) que lhe prejudicaram a vida e a carreira, ou será que um inocente erradamente acusado não tem direito à reparação moral? ´
Acho curioso que se ataquem os políticos por exercerem o direito constitucional ao trabalho (desde que obviamente não colida com a actividade deputal) por um lado, mas por se ataquem por são uns chulos...
Há coisas que não percebo...

 
At terça-feira, fevereiro 07, 2006 10:14:00 da tarde, Blogger psac74 said...

Minha cara sp,

Não percebi bem a sua posição, contudo já não entendo bem o que os políticos querem! Por um lado, acumulam para manter o nível de vida que a família requer, por outro dizem que deviam ser aumentados (pois, vivem muito mal!)... Suponho que mesmo aumentados continuassem a acumular.
Além disso, os professores (refiro-me aos contratados, que não auferem metade dos ordenados dos deputados) ao assinarem o contrato, assinam, também, um termo de exclusividade (por que motivo? Não têm o direito de ter um melhor nível de vida?) - acho que a colega deve saber a que me referi, porque, também já assinou termos destes.
Mais, acho de uma promiscuidade sem adjectivição possível a acumulação de um cargo no sector privado e a uma cadeira na Assembleia da República.

Caro Licor Beirão,
O senhor Paulo Pedroso tem todo o direito de se defender de falsas acusações (segundo a ilibação do Tribunal), mas o meu amigo ainda acredita no Pai-Natal?
Além disso, não critico esse aspecto. Se bem me recordo, apenas afirmei: "É para juntar ao pedido de indemnização do caso Casa Pia!" - critico é o subsídio de reintegração, quando ele não teve dificuldade de se reintegrar, pois reintegoru-se muito bem, como, praticamente todos eles (bem à custa do cargo que ocuparam!) - olhe que a pessoas que não têm direito a esse subsídio inqualificável.

PS -Não me venha com a treta que eles têm de ser bem tratados, para irem para lá os melhores (já estou farto dessa intoxicação!) - e a analisar pelo estado da nação, os melhores pouco têm revelado a sua superioridade intelectual...

Um grande abraço

PS 2 - Vá chatear o Viriatus e beba muita água (ehehhehe)

 
At quarta-feira, fevereiro 08, 2006 3:15:00 da tarde, Blogger SP said...

Tempos de cizânia no blog!

Com certeza que sei que no ensino há um contrato de exclusividade. Também sei que, com o respectivo pedido e a devida autorização, é possível exercer outras actividades, desde que estas não colidam com os interesses da actividade principal. Os professores podem acumular funções no privado, podem dar explicações ou podem ter negócios (desde lojas de pronto-a-vestir à venda de Tupperwares). Os políticos gozam de regime de não exclusividade regida pela Lei das Incompatibilidades.
Há com certeza beliscaduras no exercício da função que têm a ver com a questão principal, a ética.
Como não é ético um professor dar explicações aos seus alunos ou a alunos da sua escola, alguns fazem-no.
Na política, tem o caso flagrante Pina Moura e Iberdrola. Não é ilegal, mas é ética e moralmente reprovável.
Noutro enquadramento, a baixa do Manuel Alegre para ir caçar para o Alentejo após as eleições.
Que há muita coisa a apodrecer ou em avançado estado de putrefacção, eu também concordo. Se me esquecer tenho o caro Ticaio para mo lembrar.
Há poucos homens livres. Há demasiada dependência e muita subserviência. Há corrupção, incompetência, tráfico de influências entre os negócios e o poder, pressões dos vários lobbies...
A mudança é necessária. Mas ainda não ouvi nada sobre como se poderá fazer a mudança. Era isso que eu esperava ao falar dos políticos profissionais.
Além de que a luta pela transparência e clarificação na acção governativa, e leia-se câmaras incluídas, é urgente. Assim como é urgente acabar com o corporativismo da Justiça, essencialmente, mas passando pelos Médicos, Farmacêuticos e indo até aos Bombeiros. Uma espécie de operação mãos limpas à imagem da Itália, com as devidas diferenças.
Será isso a IV República? Então venha ela.
Mas nada de regimes presidencialistas ou democracias participativas.

O caso dos subsídios de reintegração que cessaram em Setembro de 2005, parece-me que era um direito que lhes assistia, concorde-se ou não. Mais uma vez a questão da ética. Que se põem em todos os subsídios, mesmo quem não precise, nem que seja pelas minudências da lei, vai buscá-lo.

 
At quarta-feira, fevereiro 08, 2006 5:32:00 da tarde, Blogger psac74 said...

Cara sp,

Afinal, no geral, temos opiniões muito aproximadas...
Disse bem: questões de ética! (onde é que ela anda? Se calhar virá com a IV República, não?)

Abraço

Não percebi a da cizânia!

 
At quarta-feira, fevereiro 08, 2006 5:32:00 da tarde, Blogger psac74 said...

Nem me fale do Pina Moura, por favor... Esse com... comu...comunis... Ai não é!

 
At quarta-feira, fevereiro 08, 2006 8:08:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Pois, pois...
Há já muito tempo que o corporativismo (tão bem chamado à pedra pela SP) impede um sem-número de alterações ao status quo.
Mas também é verdade, caro Licor Beirão, que em todas as classes profissionais poderemos encontrar pessoas honestas, dedicadas, cumpridoras e com ética. A classe política não é excepção. Contudo, ela beneficia de algo que não consta da lista de subsídios e afins: as benesses que advêm do simples facto de serem "senhores do poder" (para os que chegam ao poder, claro está). Não há um político que esteja mal de vida, sobretudo se forem ex-qualquer coisa: ex-deputado, ex-ministro, ex-governador civil, etc.
Para que raio pagamos nós subsídios de reintegração, se esses personagens estão fartinhos de saber que - de uma forma ou outra - reintegrar-se-ão nas calmas e na boa?! Quem eram (monetaria e socialmente falando) Avelinos e Fátimas antes de se meterem na política? Que posses (propriedades, acções, quotas em sociedades, etc) teria um Isaltino Morais ou um Dias Loureiro antes de serem ricos como são agora (i.e. antes de se meterem na política)??? Que eles conspurcam a imagem de todos os outros políticos, ai isso também é uma grande verdade; mas que os outros políticos pouco ou nada fazem para exterminar essa raça tornando-se assim cúmplices, pois grande verdade também será. Gostaria de acreditar que a regeneração da nossa classe política se fará a partir da própria classe política, mas infelizmente já perdi a inocência há tantos anos...

 
At quinta-feira, fevereiro 09, 2006 6:55:00 da tarde, Blogger JB said...

Curto e grosso, como convém!
Por acaso, e só por acaso, não vos parece que Guilherme Silva acumula cada vez mais cãs no couro cabeludo? Será dos cargos ou das contas que já faz à vindoura reforma choruda?

Um abraço

 
At quinta-feira, fevereiro 09, 2006 6:56:00 da tarde, Blogger JB said...

Faltou acrescentar às nossas custas e bem antes do tempo. Ou não!?

 
At quinta-feira, fevereiro 09, 2006 7:45:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Ora bem... Era um a menos. Faça o favor eu ajudo a dar o ... pontapé no traseiro. Não há mais candidatos? Tudo de bom.

 
At sábado, fevereiro 11, 2006 12:35:00 da manhã, Anonymous Anónimo said...

é só para acrescentar que a actividade privada que este grande homem acumula é a de ser advogado do governo regional da madeira.

este senhor merecia uma estátua. comenda já tem.

pepe

 
At sábado, fevereiro 11, 2006 6:54:00 da tarde, Blogger psac74 said...

Desta gostei pepe... se é que a minha menor capacidade intelectual me permitiu atingir o que quis dizer!

 
At quarta-feira, fevereiro 07, 2007 5:30:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

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