Carta Aberta ao Co
Exmo. Senhor,
Começo esta carta dizendo-lhe que sou adepto Portista. Ao contrário do que muitos dizem, não sou desde pequenino, sou mesmo desde que nasci. É, diria eu, genético.
Quando V. Exa. chegou ao F. C. do Porto, ao contrário de muitos, entendi que poderia ser uma solução interessante. Não pelo seu curriculum como Treinador Principal – que não tem grande conteúdo , mas pelo facto de ter grande experiência a trabalhar com jovens. Atendendo à necessária renovação do plantel de futebol sénior, na minha modesta opinião, seria a melhor solução. Também lhe confesso que, na primeira hora, apenas o seu nome me colocou algumas reticências.
Após as primeiras impressões – leia-se jogos, comecei a ter de criar fortes argumentos para tentar sensibilizar outros Portistas de que o seu trabalho iria dar bons frutos. Aliás, nessa altura, tenho bem presente que o classifiquei como uma Banana – não interessa o tamanho e se está verde ou madura porque é sempre boa - (vou-me arrepender de escrever isto). Pensava eu.
Com o desenrolar da Liga, foi-se-me criando uma sensação de azia crónica que apenas amainou no mês de Dezembro. O mês em que o F. C. do Porto jogou algum futebol. Apesar de tudo, íamos à frente do Campeonato – o que é sempre bom, mas começando a praticar um futebol mais interessante de se ver.
Com a chegada das Férias do Natal, previlégio que não tenho, as coisas azedaram de forma considerável. Além da falta do futebol, sentia que o interregno não tinha vindo na melhor altura. Apesar de tudo, pensava, V. Exa. pelo menos já se tinha deixado de invenções e tinha definido uma equipa que assegurava as condições essenciais ao sucesso que, julgo, todos nós pretendemos.
Pois estava eu muito enganado. Não só as férias fizeram mal à nossa rapaziada como, por incrível que pareça, a V. Exa. também. Então não é que decidiu voltar à fase das invenções? A coisa começou a descambar na Reboleira. É certo que o Estrela da Amadora jogou como tão cedo não voltará a jogar mas, e foi isso que me deixou minimamente contente, a reacção da equipa foi de louvar. Um dia infeliz, pensava. Vai daí, V. Exa. decidiu presentear-nos a todos com uma “revolução” para o jogo seguinte. Resultado: um jogo confrangedor, uma equipa confrangedora e uma vitória obtida com um auto-golo.
Quando tudo fazia pensar que íriamos voltar á fórmula vencedora, eis que V. Exa. mantém as asneiras e, não contente com isso, ainda junta mais uns extras. Resultado: um jogo confrangedor, uma equipa confrangedora e um empate obtido contra uma equipa medíocre. A agravante está no facto de, em caso de vitória, a nossa equipa poder começar a encarar, com tranquilidade, a forte possibilidade de se sagrar Campeã.
Assim sendo, serve a presente para lhe comunicar que, junto de outros adeptos, passei a classificar V. Exa. como um Melão – para nós Portistas e para todos os que gostam de ver bom futebol. Além do mais, depois do que vi ontem, prometi a mim mesmo não voltar a assistir a um jogo do F. C. do Porto enquanto V. Exa. por lá andar. E já agora, a Administração da S.A.D. deveria imprimir em todos os bilhetes a seguinte informação útil:
O F. C. do Porto adverte que
a utilização excessiva do Co
pode causar morte dolorosa e lenta
de todos os adeptos.
Começo esta carta dizendo-lhe que sou adepto Portista. Ao contrário do que muitos dizem, não sou desde pequenino, sou mesmo desde que nasci. É, diria eu, genético.
Quando V. Exa. chegou ao F. C. do Porto, ao contrário de muitos, entendi que poderia ser uma solução interessante. Não pelo seu curriculum como Treinador Principal – que não tem grande conteúdo , mas pelo facto de ter grande experiência a trabalhar com jovens. Atendendo à necessária renovação do plantel de futebol sénior, na minha modesta opinião, seria a melhor solução. Também lhe confesso que, na primeira hora, apenas o seu nome me colocou algumas reticências.
Após as primeiras impressões – leia-se jogos, comecei a ter de criar fortes argumentos para tentar sensibilizar outros Portistas de que o seu trabalho iria dar bons frutos. Aliás, nessa altura, tenho bem presente que o classifiquei como uma Banana – não interessa o tamanho e se está verde ou madura porque é sempre boa - (vou-me arrepender de escrever isto). Pensava eu.
Com o desenrolar da Liga, foi-se-me criando uma sensação de azia crónica que apenas amainou no mês de Dezembro. O mês em que o F. C. do Porto jogou algum futebol. Apesar de tudo, íamos à frente do Campeonato – o que é sempre bom, mas começando a praticar um futebol mais interessante de se ver.
Com a chegada das Férias do Natal, previlégio que não tenho, as coisas azedaram de forma considerável. Além da falta do futebol, sentia que o interregno não tinha vindo na melhor altura. Apesar de tudo, pensava, V. Exa. pelo menos já se tinha deixado de invenções e tinha definido uma equipa que assegurava as condições essenciais ao sucesso que, julgo, todos nós pretendemos.
Pois estava eu muito enganado. Não só as férias fizeram mal à nossa rapaziada como, por incrível que pareça, a V. Exa. também. Então não é que decidiu voltar à fase das invenções? A coisa começou a descambar na Reboleira. É certo que o Estrela da Amadora jogou como tão cedo não voltará a jogar mas, e foi isso que me deixou minimamente contente, a reacção da equipa foi de louvar. Um dia infeliz, pensava. Vai daí, V. Exa. decidiu presentear-nos a todos com uma “revolução” para o jogo seguinte. Resultado: um jogo confrangedor, uma equipa confrangedora e uma vitória obtida com um auto-golo.
Quando tudo fazia pensar que íriamos voltar á fórmula vencedora, eis que V. Exa. mantém as asneiras e, não contente com isso, ainda junta mais uns extras. Resultado: um jogo confrangedor, uma equipa confrangedora e um empate obtido contra uma equipa medíocre. A agravante está no facto de, em caso de vitória, a nossa equipa poder começar a encarar, com tranquilidade, a forte possibilidade de se sagrar Campeã.
Assim sendo, serve a presente para lhe comunicar que, junto de outros adeptos, passei a classificar V. Exa. como um Melão – para nós Portistas e para todos os que gostam de ver bom futebol. Além do mais, depois do que vi ontem, prometi a mim mesmo não voltar a assistir a um jogo do F. C. do Porto enquanto V. Exa. por lá andar. E já agora, a Administração da S.A.D. deveria imprimir em todos os bilhetes a seguinte informação útil:
O F. C. do Porto adverte que
a utilização excessiva do Co
pode causar morte dolorosa e lenta
de todos os adeptos.
Com os melhores cumprimentos,
Letra Ilegível
Não há Dúvida?!
6 Comments:
Caro Ricardo,
pelo que li no "insuspeito" O JOGO, ontem fartaram-se de dar pontapés no Co.
Ao que tudo indica, a fruta que irá suceder ao melão é o Co-co.
Por favor, um dry Martini in a deep champagne goblet. Shaken, not stirred.
Cumprimentos
Cara SP,
Compreendo porque fala assim, de barriga cheia. Acredite que foi a única coisa boa deste fim-de-semana desportivo. Quanto ao resto, vamos indo e vamos vendo.
Com este Co, está visto, não vamos a lado nenhum.
Cumprimentos.
Ó SP! Não le des trela...
Ele gosta de banana...o menino...
Subscrevo e até proponho uma petição on linha para o homem ir embora antes que lesione todos os jogadores e ensine a jogar mal (Pepe) quem joga bem (Ibson e tantos outros). Coitados do Baía e do Pedro Emanuel. Além de prepotente, é burro e incompetente. Rua. Rui Barros a treinador, ou outro qualquer, desde que seja português, decente, competente e com garra.
Caro Ricardo e poemar,
Não posso deixar de concordar convosco, está na hora de enviar o dito Co para Alkmar, caso contrário teremos um FCP, cada vez mais, desvirtuado...
PS - Repararam qual o jogador que ostentava a braçadeira de capitão9 em Vila do Conde... Antigamente, eram precisos muitos quilómetros de relva comida, para tal!
Que FCP é este?
Parabens pelo excelente post...
Estive a ler o teu cantinho e neste é impossível não comentar!!!
Dói mt ver o nosso Porto assim... Sem dúvida um grande Melão.
;))) beijinho azul
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