17 abril 2006

Bem-Vindo Ao Séc. XXI

O Blog anda paradote.
Não sei se será um reflexo de uma silly-season antecipada (mini-férias, governo em relativo estado de graça e fraca oposição) ou se se impôs o exame de consciência ao tempo dedicado aos media e às escrituras pedido pelo Cardeal Francis Stafford.
O que é facto é que nem uma palavra dedicada às faltas dos deputados.
Parece impossível! Tínhamos aqui um bom motivo para dar azo a esse musculado e popular desporto nacional e agora cheiinhos de razão...e nem uma palavra.

Contudo, metade do país também meteu o dito artigo do manual de instruções para crimes banais e foi, justificadamente, de férias para o Algarve ou até às Maldivas, onde a Assembleia da República a ter uma delegação não teria problemas de quórum.
Agora, para castigo, seus políticos portugueses, o Primeiro-Ministro já decidiu, viajam em turística quer vão para Bruxelas, quer vão até à China.
Quanto ao pedido de exame de consciência que fez o Cardeal, o meu foi rápido, realmente não dedico tempo algum às escrituras. Eu, pecadora, me confesso.

Fazendo fé nas suas primeiras palavras- o consumo de jornais, TV e internet configuram novos pecados-, sou uma pecadora moderna. O senhor Cardeal, no entanto, pode ficar descansado que quanto à leitura de jornais, o nosso país peca, mas é por defeito. Portanto, pecadores-leitores-portugueses-de-jornais haverá poucos no Inferno.
Para terminar, deixo aqui o 21st Century Boy dos Sigue Sigue Sputnik...cheinho de alusões pecaminosas.





Não há dúvida?!

36 Comments:

At segunda-feira, abril 17, 2006 10:32:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Ora, viva amiga SP.
Espero que estes dias de retiro tenham servido de verdadeiro retempero. Quanto ao blog, ...é certo que o visitei assiduamente, como já vos deve ter sido confidenciadoo pelo ECHELON, na expectativa dos habituais eloquentes posts.

Mas não me parece motivo de grande preocupação, nem acho que deva avocar a si toda a responsabilidade, incluindo a inacção dos restantes contributors. Por falar nisso, ponha-se fina. Não deixe que, por ter sido aprovada a lei das quotas, lhe imponham contributos mínimos!!!!! (tou a brincar)

Quanto aos nossos deputados??? Olhe, deixe lá...., também já se disse tanta coisa em tanto lado que pouco haverá a acrescentar!!!!! Posso, no entanto, alvitrar??? Reservemo-nos para “o depois”, aguardemos para ver quem, como e quando justificam as ditas ausências. Ainda haverá, seguramnte, muito pano para mangas.
Mas lá que foi uma afronta pública, isso foi. Simbolizam na perfeição o lema “faz o que eu digo, não faças o que eu faço”.
Resta-nos substitui-los o quanto antes. Eu até sugeri à Alien’s, em tom de picardia obviamente, que se sorteasse, aleatoriamente, entre os nossos contribuintes.

Quanto à igreja, cara amiga, parece-me que devíamos preocupar-nos em contextualizar. O que se pretendeu não foi estabelecer novos pecados mas, como alguém já bem referiu, chamar a atenção para a desatenção que damos à Sagrada Escritura em beneficio de outras coisas.

O que não deixa de ser verdade, eu própria começo a ficar preocupada com a minha falta de coragem intelectual para resistir a este mundo da blogoesfera, por mim recentemente descoberto.
Será sintoma de estultice cara amiga?

 
At segunda-feira, abril 17, 2006 10:55:00 da tarde, Blogger Licor Beirão said...

Cara asna:

Eu, por mim, continuo a preferir o método da eleição universal, consagrado na Constituição, e pedra basilar da Democracia; isto no que concerne aos Deputados (aliás, se consultar o Arquivo verá referências a mim no que diz respeito ao ataque fácil aos políticos).

Quanto às escrituras, desculpar-me-à mas, cada um deverá analisar pessoalmente quanto à sacralidade das mesmas.

Eu, por mim, prefiro as mensagens de paz, e isto não se mistura com religiões.

Quanto ao facto de o Blog estar paradote cito o terminator: "i´ll be back..."

Cumprimentos

 
At segunda-feira, abril 17, 2006 11:48:00 da tarde, Blogger Alien David Sousa said...

EI EI EI EI SP!!! Estás a esquecerte do ALIEN. Eu falei "uma palavra dedicada às faltas dos deputados"

 
At terça-feira, abril 18, 2006 12:13:00 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Quanta honra Caro Licor Beirão!!!
Posso confessar-lhe que o aprecio muito e muito frequentemente o solicito.
Como não gosto de lúpulo e cevada, nem aguardente de cereais, sinto-me muitas vezes arrebatada, nas noites de alvoradas, raras atenta a idade que já não perdoa, pelas “caipirinhas” e pelos licores (café, anis, de frutos, etc, etc).
Estou literalmente a gracejar, ok?

Quanto à sua opinião, respeito-a e prometo arranjar tempo para procurar no arquivo as referidas referencias.
boa noite.

 
At terça-feira, abril 18, 2006 9:00:00 da manhã, Blogger SP said...

Cara Asna

Nos dias que correm, sacralidade só há uma, a do mercado e mais nenhuma (mas que linda rima que me saiu...).
A Igreja já percebeu isto e sabe que o mercado dos fiéis é um mercado concorrencial.
Porém, este episódio do tempo dedicado às escrituras não deixa de ser um reflexo do seu desfasamento,e passo a explicar:
Quem, hoje em dia, que não viva num mosteiro, convento ou seminário, tem por hábito ler as escrituras? Pois...
Não é que fizesse mal algum a sua leitura, antes pelo contrário, mas o dito Cardeal parte de um princípio errado, a Internet, a TV e os jornais não retiram tempo às escrituras porque elas, pura e simplesmente, só existem para enfeitar a estante lá de casa ou as gavetas dos hotéis. Como se fossem um amuleto. E não é com mensagens de exames de consciência que vai fazer com que se adquira esse hábito. Acima de tudo pela questão, novamente, da concorrência- Dan Browns, Paulos Coelhos e Margaridas Rebelo Pintos-, e face à dita a Igreja acena com um livro com mais de 2000 anos e de difícil leitura e interpretação, pelo menos nestes anos dourados da ileteracia.
Há ainda outra questão, quem vai ler o livro quando há em filme alguns dos seus episódios?

bom dia

 
At terça-feira, abril 18, 2006 9:55:00 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Parece-me que alguém se está a preparar para um processo... então não sabias que Margarida Rebelo Pinto é uma marca registada?

Desconheces o novo mandamento que diz:

Não invocar Margarida Rebelo Pinto em vão?

 
At terça-feira, abril 18, 2006 9:59:00 da manhã, Blogger psac74 said...

Citando a citação do Licor:
"I'll be back!"

No que concerne áquilo que tem sido dito na sequência deste post, apenas posso (na minha humilde opinião) afirmar o seguinte:

- não sei se este caso de faltas dos deputados pode ser considerado um ataque fácil à classe política!

Caso seja, então, tudo o que tem sido dito acerca do funcionalismo público é um exagero! Na verdade, as faltas injustificadas são, no caso de professores, alvo de processos disciplinares, no caso de deputados, apenas com faltas injustificadas vêem um desconto no seu vencimento, enquanto tal... mais: não precisam de justificar convenientemente as suas faltas, já um professor que não consiga chegar à escola por motivos alheios (caso neve - já me aconteceu - apesar de ser vivível por todos, tem de andar a correr da GNR para os Bombeiros, a fim de ter um "papelito" justificativo da sua ausência!!! - esta é para o Licor!);

Fico-me por aqui, pois muito mais haveria por dizer, em relação à "treta" que nos governa (refiro-me a 2/3 dos deputados) e que passa a vida a ler jornais na Assembleia (local ideal, pois agora que se aproxima o Verão, é fresquinho!)

 
At terça-feira, abril 18, 2006 10:03:00 da manhã, Blogger psac74 said...

Ainda a propósito das faltas dos deputados deixo aqui, para reflexão, esta magnífica passagem do Correio da Manhã:

"João Rebelo, deputado do CDS- -PP, é um dos 107 parlamentares que faltaram à votação na sessão plenária da passada quarta-feira. Sem meias palavras assumiu ontem ao CM que não vai apresentar justificação. “Faltei por motivos pessoais que não se enquadram nas possibilidades previstas pelo regimento”, declarou."

PS - pergunto: "O que aconteceria a qualquer funcionário público que se desse ao "luxo" de afirmar “Faltei por motivos pessoais que não se enquadram nas possibilidades previstas pelo regimento” e, por tal, não vou apresentar justificação.

Rica classe política e rico sistema!
São estes que vão à TV "malhar" nos funcionários públicos!!!

 
At terça-feira, abril 18, 2006 12:45:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Sp,
Não vou argumentar acerca da sacralidade ou das religiões porque considero esta área bastante complexa. Na qual sou bastante leiga, excepto na certeza da força interior que brota da minha fé e que em diversos, muitos, momentos da minha vida me ajudou muito….(ups, isto está a ficar sério demais para o meu gosto).

Tentarei contactar o Cardeal para lhe dizer que precisa de muito mais que um simples apelo à consciência. Talvez recorrendo aos mesmos meios??? O que significa encher a TV, os jornais, a net, e tudo o mais, com as Sagradas Escrituras, promovendo debates blogsféricos(???), produzindo as próprias “longas metragens” sobre a vida dos apóstolos e os seus legados, seguir o exemplo das homilias do Pe Manuel Dias da Silva?
Provavelmente, torná-las-ia mais apetecíveis e sedutoras.

Pedro:
As férias estão a fazer-lhe bem. Nota-se pelo fino humor que nos deixou.

Ao outro Pedro:
Não seja humilde (já sabe que adoro meter-me consigo), as suas opiniões são muito válidas e legítimas. Porém, a conversa consigo terá de ser forçosamente outra e como, de momento, não tenho tempo voltarei mais logo. Fica prometido.
Boa tarde para todos.

 
At terça-feira, abril 18, 2006 4:18:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

boltei...
ah catano que tibe umas ricas férias...foi buber e cómer até não puder maisss....

 
At terça-feira, abril 18, 2006 4:21:00 da tarde, Blogger SP said...

seu pecador!

 
At terça-feira, abril 18, 2006 4:24:00 da tarde, Blogger Unknown said...

Eu não fiz comentários às faltas porque até achei que foi uma sorte! Não estando lá não nos entalam mais um bocadinho...:)

Quanto ao resto...eu sou pecadora por natureza...:)

 
At terça-feira, abril 18, 2006 6:20:00 da tarde, Blogger Licor Beirão said...

Caro psac74:

Em todos os sectores de actividade se podem dar faltas sem "justificação". No caso que refere, dos professores, pode-se sempre meter um artigo. Eu, no meu trabalho, posso dar 3 faltas por ano sem apresentar justificação. Em qualquer caso, falta por justificar ou justificada com um artigo tem sempre penalizações: uns têm de compensar dias nas férias, outros recebem menos, outros têm, ainda, outros tipos de penalização (progressão na carreira, prémios de produtividade, etc).
A Função Pública está cheia de artigos que possibilitam o escape ao trabalho (e aqui não particularizo os professores). Os Deputados são Funcionários Públicos e utilizam as armas de que dipõem. O que aconteceu na 5ª feira é, tão-só, o espelho do que acontece no País e é o reflexo de Estatutos recheados de privilégios que existem na Função Pública. Estas atitudes são reprováveis, ainda mais em titulares de Cargos Públicos, ainda que eu tenha de ter exigência igual no empenho e na vontade de trabalhar a quem pago o Ordenado: Deputados, Chefes de Finanças, em suma, aos funcionários públicos.
Estas acções dos deputados levam à demagogia de ataque fácil, porque se prestam a isso. Mas como estamos em Portugal, o País da Chico-espertice, haverá poucas pessoas que não fizessem o mesmo se pudessem. Afinal estamos no País onde há reprovação social pelo cumprimento escrupuloso das obrigações sociais, tal como Pagar impostos e onde se acha idiota que haja pessoas que cumpram.

Atenção que reprovo vivamente a atitude dos nossos representantes parlamentares.

Cumprimentos

 
At terça-feira, abril 18, 2006 8:56:00 da tarde, Blogger psac74 said...

Caro Licor,

O exemplo vem de cima!
Sabe qual é o problema? Já não há o espírito de "res publica". Todos olham para o seu próprio umbigo e "roubam" quanto podem! Este sistema é uma farsa. Estou cansado de tanto usurpador e oportunista. Também estou da dita defesa de igualdades (é uma farsa - qualquer dia coloco um post a exemplificar como um docente com 20 anos de serviço é facilmente ultrapassado por um maçarico acabadinho de tirar o curso nos Açores)!

PS - Em relação às faltas dos professores, disse muito bem têm os artigos, mas têm que ser apresentados e, em algumas escolas, colocados com antecedência, e em algumas ocasiões têm que pedir autorização ao Conselho Executivo para usufruir dele! Não foi o caso.
Mais: os professores sofrem consequências com as suas faltas que, repito, têm de ser justificadas (mesmo que seja por intermédio de um artigo), ou seja no vencimento ou através de redução de dias de férias, já os deputados, só vêem consequências se as suas faltas forem injustificadas!

 
At terça-feira, abril 18, 2006 8:57:00 da tarde, Blogger psac74 said...

Caro Licor,

Não entendo como defende este tipo de situação!?

 
At terça-feira, abril 18, 2006 9:03:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Tinha intenção de dizer qualquer coisita mas...constato que estão a tratar o assunto com tanta seriedade que ...,pensando melhor: volto outro dia.
Boa noite.

 
At terça-feira, abril 18, 2006 9:05:00 da tarde, Blogger psac74 said...

Cara asna,

Hoje deu-me para isto! Já viu?

 
At terça-feira, abril 18, 2006 9:12:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

E deu-lhe muito bem. Eu comcordo consigo. ~Tou ao telefone.

 
At terça-feira, abril 18, 2006 9:51:00 da tarde, Blogger Licor Beirão said...

Caro psac74:

Em 1º lugar os telemóveis existem para estarem ligados...

Relativemente ao assunto que nos trás aqui:
Disse, e repito, que reprovo profundamente a actuação dos deputados;
Posso ser do contra, mas nunca achei que o exemplo vem de cima: por isso não acho que ninguém esteja em planos superiores ao meu: somos iguais (este é um dos motivos porque rejeito a monarquia) e os exemplos, no máximo, vêm do lado, preferencialmente e quase sempre do esquerdo;
Quanto às questões específicas dos professores que levanta(i.e. tempos de serviço e Regiões Autónomas)acredite que não encontrará um defensor mais intransigente do que eu e que, se houver "manifs" e eu tiver a necessária disponibilidade de tempo (não posso meter artigos), pode contar comigo e com os meus pulmões para gritar de viva voz esta Injustiça.

Cumprimentos

 
At terça-feira, abril 18, 2006 10:50:00 da tarde, Blogger psac74 said...

Caro Licor,

Não sei por que motivo, mas ao ligar-me ao Não há dúvida?!, pressenti que este comentário cá estivesse.
Sem mais delongas, passo a responder-lhe à questão do cima, lado e baixo: quando falo que o exemplo vem de cima, faço-o, porque, neste caso, são os de cima que legislam e têm a obrigação de "atacar" este tipo de situações. Mas o que temos? Os de cima, em vez de corrigirem este mal, a provarem do mesmo! É obsceno (mas, afinal eles estão lá para isso mesmo... é a nossa sociedade, é a mentalidade hodierna, é o que temos!!!)

 
At terça-feira, abril 18, 2006 11:12:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Tenho estado a assistir (ler) entusiasticamente aos argumentos de ambos e a conter-me, dada a seriedade implícita, de comentar para não meter uma laracha pelo meio (derivada deste meu vicio de levar tudo, nem tudo, p’ra brincadeira???).

Só que agora não resisti quando li “… nunca achei que o exemplo vem de cima: por isso não acho que ninguém esteja em planos superiores ao meu”.
Amigo (posso?) Licor Beirão,
Concordo consigo quando refere que ninguém está em plano superior ao seu (desconheço o que faz, mas tb não interessa aqui ao caso), já discordo veementemente quando defende que o exemplo não vem de cima. È obvio que o exemplo vem e TEM forçosamente que vir de cima. E sabe porquê? Porque, nem toda a gente, infelizmente, está (é) dotada da formação e das capacidades intelectuais que o Caro amigo tem. Logo: para muitos milhares de Portugueses é necessário, imprescindível MORALIZAR. Quer isto dizer que: só respeito e reconheço legitimidade aquele que adopta comportamentos consonantes com o discurso. Para o nosso povinho não colhe o ditado “faz o que eu digo, não faças o que eu faço”.
A crise de ideologias e valores que vivemos hoje, resulta precisamente da falta de moral e ética de muitos dos que são, em diversas áreas e sectores, responsáveis máximos, que depois assume a forma de espiral: ai o colega baldou-se? ai o chefe também faz? Ai a Presidente da CM de Felgueiras meteu a mão no $ público? Ai o deputado X tem contas no estrangeiro para fugir ao fisco? Ai o deputado x é pedófilo? Ai o governo manda-nos cumprir deveres que eles não cumprem??? etc
Desculpe amigo Licor, mas determinados funções têm, em minha opinião, indelevelmente imbuída acrescida responsabilidade. Além da observância dos normais deveres inerentes a qualquer cidadão, devem ainda respeitar e cumprir, de forma escrupulosa e irrepreensível, outros deveres. Para que dessa forma se sintam legitimados a exigir esse cumprimento aos seus pares, no caso aos governados. Por isso existem os chamados estatutos profissionais (da função pública, dos professores, dos médicos, dos jornalistas, dos advogados, dos engenheiros, etc). No caso dos deputados (da AR), porque falamos dum órgão de soberania, que é nada mais nada menos que o órgão legislativo por excelência (ou seja, definem e determinam o que é certo e o que é errado, o que é crime e o que não é, o que é justo e injusto, etc), jamais poderei aceitar que se comportem da forma como o fizeram. Perderam toda a dignidade e perderam a legitimidade de pertencerem aquele órgão e ditarem, num estado de direito, o que é correcto ou incorrecto. Eles são os primeiros a prevaricar, logo não podem estar à frente dos destinos do país. Defraudaram a confiança que lhes atribuída, devem perder o mandato. Pior que a irresponsabilidade manifestada, foi a forma dolosa, fraudulenta que adoptaram para enganar os Portugueses e ludibriar o regimento: assinaram o livro de presença mas ausentaram-se.
Peço-vos desculpa por esta incursão.

 
At terça-feira, abril 18, 2006 11:14:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Amigo Psac,
subscrevo, pelas razões que acbo de descrever. Outras haveria, mas já estava muito longo e ....

Qualquer dia peço permissão para ser autora dum post.

 
At terça-feira, abril 18, 2006 11:19:00 da tarde, Blogger psac74 said...

Amiga asna,

Eu não diria melhor!
Os meus sinceros parabéns!

Ó licor aguenta-te com esta! Toma lá!

 
At terça-feira, abril 18, 2006 11:22:00 da tarde, Blogger psac74 said...

Caríssima asna,

A propósito do post, tendo em conta a sua presença constante, interessante e interessada, suponho que os meus "camaradas" teriam, tal como eu, todo o gosto em tê-la na equipa.
Para isso, teria que nos deixar o seu email, para enviarmos o convite de participação (sugiro que utilize o nosso email naohaduvida@gmail.com).

 
At quarta-feira, abril 19, 2006 12:46:00 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Isto tem uma coisa aborrecida: não permite ou reconhece o direito ao arrependimento. Pois não Psac? Pretendia apagar o comentário que antecede.

 
At quarta-feira, abril 19, 2006 11:07:00 da manhã, Blogger psac74 said...

O seu pedido é uma ordem! Já está...
Em relação à confidencialidade, podemos tratar disso.

 
At quarta-feira, abril 19, 2006 1:40:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

que amável. obrigada. quanto ao mais que sugere?

 
At quarta-feira, abril 19, 2006 8:37:00 da tarde, Blogger Licor Beirão said...

Cara asna:

Em 1º lugar quero-lhe dar os parabens por uma análise magistralmente feita. A sua resposta é, de facto, muito boa.
Em 2º lugar receio não me ter explicado muito bem quando me referi ao exemplo vindo de cima: o que eu acho é que o exemplo deve ser construído por todos (igualmente) e todos os dias e em todas as vertentes. O que acho e tentei dizer é que é igualmente reprovável em qualquer pessoa a corrupção, a falta de educação, a falta de escrúpulos, etc.

Cumprimentos

Caro psac74:

Eu aguento-me com muita coisa...

Abraço

 
At quarta-feira, abril 19, 2006 8:38:00 da tarde, Blogger Licor Beirão said...

Errata:

onde se lê "magistralmente feita" deve-se ler "magistralmente bem feita".

Não me apeteceu alterar o comentário

 
At quarta-feira, abril 19, 2006 9:09:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Mtº obrigada amigo Licor,
Deixe-me dizer-lhe um segredo:
Explicou-se lindamente. Desde a primeira palavra que entendi o que pretendeu dizer. Estive para lho dizer logo no início do meu comentário. Mas depois…, como tinha muito para dizer e a caixa de comentário me parece sempre tão pequena …optei por não fazê-lo!!! Além disso, confesso que também quis aproveitar a deixa para explanar sobre o assunto. Não leve a mal.

 
At quinta-feira, abril 20, 2006 1:33:00 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Desculpem, a quem é dirigida a mensagem anónima?

 
At quinta-feira, abril 20, 2006 9:01:00 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Concordo com o licor beiräo (ñao fossemos nós oficiais do mesmo ofício...) em vez e andarmos a atirar pedras uns aos outros, bom seria que olhássemos para a nossa produtividade (digo eu, desde a Galiza).
O futuro poderá ser melhor se cada um de nós contribuir com o seu talento para produzir mais, ñao em quantidade mas em qualidade.

psac, percebo a tua indignaçäo, mas, ñao concordo com ela. Ñao enquanto os indignados, ñao sejam eles próprios agentes da mudança.

Se estes políticos säo (e säo) maus porque ñao nós os que temos soluçäo para tudo, candidatarmo-nos, resolvermos nós os problemas?

 
At quinta-feira, abril 20, 2006 10:48:00 da manhã, Blogger psac74 said...

Caro Pedro,

Não me candidato, porque, mesmo que quisesse, não o conseguiria! Não tenho estofo para os jogos de bastidores, favores aqui e ali, corrupção, apostas no cavalo certo... Não sei se sabes, que isto anda conspurcado logo à nascença!
Nunca te meteste num partido?
Não sabes que grande parte das notícias a "queimar" políticos nascem de dentro do próprio partido!
Tenta candidatar-te e vê onde chegas!
Eu não chegaria a lado nenhum, pois sou ingénuo de mais!!!

 
At quinta-feira, abril 20, 2006 10:51:00 da manhã, Blogger psac74 said...

Cara asna, a mensagem anónima é fruto dos males da net. Chama-se spam!!

Em relação ao outro assunto, envie o seu mail (crie um no sapo, por exemplo, asna@sapo.pt) para o mail naohaduvida. Prometo que manterá o seu anónimato. (só assim conseguirei enviar-lhe o convite)

 
At quinta-feira, abril 20, 2006 2:09:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Pedro Oliveira,
É precisamente porque estamos preocupados com a nossa produtividade que reagimos daquela maneira. A preocupação torna-se maior quando nos dizem que aqueles que apelam ao nosso esforço, intenso e redobrado, para o aumento da produtividade nacional “se baldaram” para o trabalho, desculpa a imprecisão – deslocaram-se ao seu local de trabalho, executaram a árdua tarefa de marcar presença apondo no livro a respectiva assinatura, e, sorridentes, partiram com a consciência de jornada diária finda e dever cumprido.

Predrinho, sabes que gosto de ti, mas falsas questões deixam-me irritada. É preciso moralizar, dar o exemplo….
Como pode um pai exigir aos seus filhos respeito, educação, civismo, se diariamente se comporta indignamente e ofende e é incorrecto para com os seus semelhantes???? Pedro, entendes??? Não posso ser hipócrita, nem posso esperar que as pessoas me atribuam credibilidade se o meu comportamento certifica o oposto do que digo.

Segunda parte: o direito à indignação é um corolário do direito à livre expressão e à livre manifestação de pensamentos e ideias, conquista da democracia e do estado de direito em que vivemos. Do exerccicio desse direito (à indignação) não decorre qualquer obrigatoriedade de me propor para a substituição da pessoa ou da situação que originou aquela indignação. Até porque também é uma conquista desta sociedade democrática o direito individual de opção profissional. Logo, não posso ser coagida, ou sequer impelida, a ocupar qualquer função ou responsabilidade porque exercitei o meu direito à indignação.

Última parte: Trata-se, apenas e inconfundivelmente, de uma questão de consciência (nas suas diversas vertentes de carácter, moral, ética) e de responsabilidade (noção do dever, do compromisso, da confiança, da transparência).
Quando opto por não me propor à condução dos destinos do país estou, em consciência e de forma responsável, a tomar a decisão mais acertada, mais correcta e coerente com a minha vocação, os meus conhecimentos, a minha experiência. Ou seja, estou a decidir que não tenho capacidades para o desempenho de tão nobres e responsáveis funções. Ou, para usar as tuas palavras, estou a reconhecer que não tenho soluções.

Em suma: se não tenho soluções, se não me reconheço capacidades devo abster-me de me candidatar, recusando ocupar a função a simples título de preenchimento de vaga e enchendo os bolsos à custa do dinheiro de todos sem que o mereça, libertando a vaga e dando hipótese do meu lugar ser ocupado por alguém mais capaz, mais válido e competente.

O recrutamento tem de ser feito mediante critérios objectivos de competência, de conhecimentos, de formação, de vocação…

Aos que ficaram de fora, e não interessa aqui apurar os motivos dessa decisão de não participação governativa, cabe o direito à indignação, ao protesto, à fiscalização dos que quiseram assumir aquelas responsabilidades.

Pedro, não pretendas que sejamos todos surdos, cegos e mudos. Eu não quero recuar no tempo.

Agora desculpem tenho de sair. Mais logo continuarei. Eu sei que o pedro é sensato e vai entender, só preciso de algum tempo...

 
At quarta-feira, março 07, 2007 3:55:00 da manhã, Anonymous Anónimo said...

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