30 março 2006

E Ficou De Cara À Banda...



Foi simplex.
E, vá lá, não lhe terem penhorado a bateria da banda... Até foram bonzinhos os tipos do Fisco, caso contrário, ficavam de baquetas na mão.
Que nunca lhes falte música!

Não há dúvida?!

22 Comments:

At quinta-feira, março 30, 2006 5:28:00 da tarde, Blogger psac74 said...

Cara SP,

É curioso como o fisco deixa caducar a dívida de 740 mil euros do António Carrapatoso, mas no caso no Ismael (4 mil e qualquer coisa) actuou como devia ser! (Não defendo este caso. Apenas critico as incoerências)
Este funcionário público que executou a penhora de certeza que não bebe cafezinhos de 1 hora!

 
At quinta-feira, março 30, 2006 6:17:00 da tarde, Blogger SP said...

Caro amigo, constato que o incomoda bastante o meu ataque à função pública, mas como já lhe disse, há uns posts atrás, não nego que haja funcionários competentes. Contudo, caro psac, não tome a parte pelo todo. Numa avaliação global, a média do desempenho é insuficiente, a meu ver, é claro. As razões, algumas já as dei, outras têm a ver com corporativismos, o poder dos pequeninos, vícios herdados do Estado Novo e que custam a tratar.
Agora, caro amigo, como funcionário público que é, não se sinta atacado, sinta-se antes como um elemento de mudança deste panorama.

 
At quinta-feira, março 30, 2006 9:55:00 da tarde, Blogger Mac Adame said...

Menos de 5000 euros? O gajo é que é parvo. Se fosse uma dívida maior, já não pagava, que eles deixavam prescrever.

 
At quinta-feira, março 30, 2006 10:06:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Estamos perante dois casos, invocados pelo amigo pasac, que são o exemplo vivo do que se passa por esse país fora.
Aos “pequenos” basta um qualquer profissional mais diligente aceder à base de dados e, no exercício das suas funções, decide e imprime os papeluchos para notificar o ilustre desconhecido que por sinal até pode ter a última residência conhecida no colo do pito…..

Já com outros (de quantias elevadas)torna-se necessário adoptar alguns medidas: a primeira reacção será naturalmente de espanto: uuaahhh……… que tubarão!!!!!!!
Mas passada a euforia dos primeiros minutos, aquele prof. senta-se e pensa: tenho dois filhos, esposa desempregada, despesas fixas, carro e casa para pagar, etc, etc, enquanto o tubarão é dono de um fortuna colossal, é o Sr. fulano tal, sobrinho do Sr. fulano X, casado com a Senhora Z, etc, etc, etc.

O que lhes parece que o desgraçado do funcionário faz?
Tem de optar por uma das duas únicas soluções possíveis: finge que não detectou aquela infracção, desejando ardentemente que seja um outro colega a descobri-la ou chama o chefe, o superior, e informa-o da situação colocando a batata quente nas mãos deste.

Chefe que é chefe!!! não abdica do seu status e notoriedade e, como tal, não esta para comprar guerras.

Eis que nasce a prescrição!!!!! (para alguns)

 
At sexta-feira, março 31, 2006 9:34:00 da manhã, Blogger SP said...

Esta forma de encarar e tratar diferenciadamente o Sr A (Sabe quem eu sou?!) e o Sr B (Eu não sou ninguém) demonstra bem o que ainda há de resquícios do Estado Novo na nossa sociedade e, claro, que se cultivou na função pública. A cultura do medo, a subserviência ao poder, o silêncio, a pequenez, o conformismo, enfim, atavismos do país provinciano e parolo de anel de curso no dedo.
No entanto, estes funcionários confrontar-se-ão, actualmente, com o dilema:
-Deixo prescrever, mas se isto transpira para a comunicação social, eu passo por incompetente e corrompido. O que será passageiro, visto não haver despedimentos e os processos disciplinares serem uma treta.
-Não deixo prescrever, mas poderei sofrer perseguições. No entanto, se a comunicação social souber já não serei eu o alvo principal. Cumpri o meu dever.

 
At sexta-feira, março 31, 2006 10:47:00 da manhã, Anonymous Anónimo said...

sp,
aproveito para lhe dizer, ainda não tinha feito, que em regra e por diversas razões que não importa agora tratar, aprecio muito os seus comentários. E este é mais um.

Concordo com a reflexão que faz.
No entanto, para mim é tão errado e censuravel a cultura do medo, da subserviência ao poder, do silêncio, a pequenez, etc, como aquela que diariamente vimos fomentando de nos deixarmos conduzir nas nossas decisões e comportamentos pelo juízo que façamos acerca da possibilidade da comunicação social ser capaz, ou não, de descobrir.

Pergunto, onde está a consciência (do certo e errado, do justo e injusto, do correcto e incorrecto, do legal e ilegal, do moral e imoral) que deveria ditar as nossas atitudes?

Um bom dia.

 
At sexta-feira, março 31, 2006 12:26:00 da tarde, Blogger psac74 said...

Ando curiosíssimo para saber quem é esta asna, que de asna tem muito pouco!

 
At sexta-feira, março 31, 2006 1:07:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Olhe que a curiosidade matou o gato!!!
Mas podemos negociar. Eu tb tenho as minhas curiosidades!!!


ah, ainda bem que me deixa "um pouco" de asna. Começava a ficar preocupada por não fazer "jus" ao nome.

 
At sexta-feira, março 31, 2006 1:24:00 da tarde, Blogger psac74 said...

Cara asna,

Não lhe poderia retirar tudo, não é verdade?
Nesse caso, sentir-me-ia um usurpador!

PS - Então, qual o negócio que propõe?

 
At sexta-feira, março 31, 2006 1:30:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Tem que me dar tempo.
Primeiro, porque sou "asna" e levo algum tempo a pensar, quando consigo.
Segundo, como disse que era empresário (vide post das 400 medidas) presumo que negociar para si seja canja. Logo, todo o cuidado é pouco.

 
At sexta-feira, março 31, 2006 2:50:00 da tarde, Blogger SP said...

cara asna

a ética, portanto.
Penso que está em desuso, aliás cada vez mais a sociedade se rege pelo lema "Quem tem ética, passa fome". Vivemos na era do relativismo moral. Lamentavelmente.

 
At sexta-feira, março 31, 2006 3:29:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Concordo.
Sabe uma coisa? e parafraseando o amigo psac: "ando curiosissima para saber qual é a sua formação/profissão".

 
At sexta-feira, março 31, 2006 4:35:00 da tarde, Blogger SP said...

Cara asna

espero que essa sua curiosidade não entre nas negociações com o amigo psac. Ehehehehe

 
At sexta-feira, março 31, 2006 6:19:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Sp
já não vou negociar com o Psac. Mas s tivesse negociado, essa teria sido a primeira.

 
At sexta-feira, março 31, 2006 11:13:00 da tarde, Blogger psac74 said...

Já não vai negociar comigo, amiga asna? Então, porquê?

 
At sábado, abril 01, 2006 3:00:00 da tarde, Blogger SP said...

Não me diga, cara asna, que arranjou contactos no Echelon?!
Já tem os nossos perfis, é isso?

cumprimentos

 
At domingo, abril 02, 2006 1:39:00 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Cara sp, quem me dera, quem me dera ter contactos no Echelon...
Mas não seria para fazer mal a uma inocente e boa (digo eu que sou crente!)familia de Viseu que dá pelo apelido de "Não Há Dúvida?".
Julga que me esqueço da sua tirada sobre o Apelido???

Bom fds

Caro spac,
É verdade, perdi o interesse em negociar consigo. Considero-o m mto perigoso!!!!

tb um bom fds

 
At domingo, abril 02, 2006 10:48:00 da manhã, Blogger pedro oliveira said...

Depois de prolongada ausência...
... passei para dizer que gosto muito do trabalho do José Carlos Fernandes.

Uma questão:
Uma pessoa que sofre de asna será asnática?

 
At domingo, abril 02, 2006 11:53:00 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Claro que sim, amigo Pedro.
E se se juntar a mim e outros formaremos uma ASNADA.

Pense nisso, pode ser bem mais divertido que ser "Pedro".

 
At domingo, abril 02, 2006 2:12:00 da tarde, Blogger pedro oliveira said...

Ora bem, mesmo sem os profundos conhecimentos do Sr. Dr. Spac, Spock, Psac (ou lá o que é)vou tentar analisar a palavra ASNADA.
Parece-me que resultará das palavras: ás + nada.
Ora bem, nunca apreciei a carta "ás", julga-se mais importante que as outras, mais valiosa, esquece-se que no dominó é, apenas, uma pinta, nem sequer chega a ser um pintas ou um pinto... decididamente, comigo, ás? nada!
Parece-me bem a tua sugestão de fazer parte da asnada, espero não estar a cometer nenhuma asneira, parvoíce ou sandice, até porque já almocei e uma sandice agora não caía nada bem.

 
At domingo, abril 02, 2006 8:30:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

O que eu aprendo ao visitar-vos!!!!
Vou já reciclar conhecimentos. Ou devo reciclar o meu dicionário que me diz que asnada é um bando de asnos????

 
At domingo, abril 02, 2006 10:02:00 da tarde, Blogger pedro oliveira said...

A língua está sempre em evolução.
Bando de asnos?
Isso não era assim:
- Humm, hummm (sou eu a aclarar a voz)... parecem bandos de pardais à solta, os putos, os putos, são como índios capitães da malta...

 

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