Filhos, Primos e Enteados
No final do ano passado fui chamado às Finanças por, alegadamente, existir uma discrepância de 10 euros (dez...!!!!!!!) na minha declaração de IRS. Para o efeito, perdi uma manhã inteira de trabalho. Após ter sido tratado como "caloteiro", lá tive de provar, por A + B, que não seria nada mais que um lapso. Ainda assim, saí da repartição com a nítida sensação de ter o rótulo de "faltoso".
Há casos que são, decididamente, diferentes...o que são 740 mil euros? (Aqui).
Pelos vistos, o Sol quando brilha não é para todos...
Não há Dúvida?!
P.S. - Assumo que a minha paciência se começa a esgotar para aturar a nitreira em que se tornou este País...
posted by Ricardo @ 22.3.06
8 machadada(s)
8 Comments:
Caro Ricardo
Pondo de parte a hipótese de conluio, esta situação mostra como o funcionalismo público é uma pedra na engrenagem.
A impunidade e a irresponsabilidade são a regra.
Se estes senhores pudessem ser despedidos quando fazem asneira da grossa, outro galo cantaria. Mas...as avaliações são uma treta.
Os processos disciplinares são uma treta.
O funcionalismo público é uma treta.
cumprimentos
Haja paciência!
Cara SP,
Essa do funcionalismo público é um pouco forte!
Porque também lhe dou um exemplo contrário: O concurso de professores, quando era executado manualmente por funcionários públicos, nunca apresentou tantos erros (e vergonhosos, que implicaram atrasados inqualificáveis na colocação dos professores nas escolas)como no ano em que atribuiram essa competência a uma empresa privada (curiosamente com ligações ao Couto dos Santos e Rui Machete). Foram assumidas as responsabilidades? Essa empresa devolveu o dinheiro que cobrou para esse serviço?
PS - Minha amiga, mais que o funcionalismo público, eu estou "farto" é desta classe dos "pseudo-administradores" (fruto destas novas sociedades capitalistas) "que comem tudo e "não deixam nada!". Os tais que acha que devem ser bem pagos, para estarem lá os melhores!
Cara SP,
Para que não haja dúvidas "Haja paciência" é um comentário ao conteúdo do post!
Um beijo
PS - Hoje, vou roubar-te o marido!
Ricardo,tens é azar.
1- Não te chamas António Carrapatoso e não és presidente da Vodafone.
2-Os empregados que tomaram a seu cargo a tua ENORME falcatrua não foram os mesmo que lidaram com a dividazinha do Sr António.
3-Para teu azar, agora, se lá voltares já sabes que o rótulo de aldrabão te vai preseguir para sempre.
No entanto, tens sorte numa coisa:
Para a restante população continuas anónimo, assim sendo, ninguém sabe que és um caloteiro! ;)
Fica bem
caro psac
O funcionalismo público é uma podridão. Qualquer um de nós que tenha de contactar com ele, apercebe-se disso. Claro que há funcionários competentes na função pública, mas são uma parte ínfima, que rema contra a maré, num todo que está podre, fruto da história dos direitos adquiridos e do conforto do emprego garantido até à reforma, progressões automáticas e avaliações que são uma autêntica fantochada. Após o período de inconformação muitos desses funcionários que remam contra a maré, entram no estádio de conformação e tornam-se, igualmente, numa peça ferrugenta.
Desculpe-me, mas neste caso a maior parte da raiva só pode ser dirigida aos incompetentes do fisco que deixaram caducar a dívida.
Caro Psac
Espero que logo à noite no fim do jogo seja esse o vosso comentário: Haja PACIÊNCIA! eheheheheh
As coisas que uma pessoa com PACIÊNCIA descobre: " o psac vai roubar o marido da sp"... tudo isto por causa do futebol, parece-me bem.
De qualquer modo haverá bebidas e música na minha tasca a seguir ao jogo.
«o Sol quando brilha não é para todos...»
essa era fácil de descobrir (ler o sub-título do meu "blog").
Sobre o "post" concordo com a questão levantada, nada justifica que um caso de 10 euros fosse tratado de forma competente (do ponto de vista das finanças) e um de 740 mil euros prescreva sem se apurarem responsabilidades.
Começa a esgotar-se a tua e a minha. Aliás, acho que só não se esgota a paciência dos tais que devem milhares de euros. É incrível como deixam sempre caducar essas dívidas, mas nunca se esquecem da nossa meia dúzia de euros. E depois ainda nos roubam mais, em nome do défice. Deviam era ir todos para a prostituta que os pariu.
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