26 setembro 2006

O Exemplo

No seguimento de um conjunto de políticas e decisões onde não restam dúvidas quanto à tenacidade e pertinência das medidas preconizadas pelo Governo, surge mais um exemplo de bom-senso.

A austeridade, sacrifício, esforço, contenção e demais obrigações de qualquer um de nós, pelos vistos não é para todos.

Já os meus Pais diziam: o exemplo deve vir sempre de cima... Pois está claro...



Não há Dúvida?!

P.S. - A falta de respeito - sistemática e cada vez mais descarada, demonstrada por quem podia e devia dar o mais elementar exemplo não é mais do que a demonstração de que algo está podre. A minha paciência, confesso, começa a esgotar-se...

2 Comments:

At terça-feira, setembro 26, 2006 4:44:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Bem hajam!
São várias as palavras que podem servir para caracterizar a personalidade deste governo, sendo eles um conjunto de pessoas, constituem uma equipe só, um todo.
A austeridade, sacrifício, esforço, contenção e demais obrigações de qualquer um de nós, menos para eles, vejamos o exemplo: "O gabinete do primeiro-ministro dispõe de cerca de 219 mil euros para despesas em chamadas de telemóvel até ao final deste ano."
Para além de não darem o exemplo, ainda tentam atirar com barro aos nossos olhos, para nos enganarem. Mas que raio de País é este?
Este governo, é parecido com aquelas religiões que nos prometem o céu, e o único caminho para o qual seguimos é o Inferno. Este País é idêntico ao Coliseu da antiga Roma,que era utilizado para enganar o povo. Mas... a culpa não é deles, é nossa que os deixamos fazer aquilo que querem, e acomodamo-nos ao caminho que nos fazem seguir.
Saudações

 
At quarta-feira, setembro 27, 2006 8:50:00 da manhã, Blogger Ricardo said...

Caro Filipe,

Concordando consigo, e muito mais haveria para dizer, penso que somos colocados perante alguns dilemas. Pelo menos eu entendo-os assim.

Tenho vários conhecidos que decidiram, nos últimos dois anos, emigrar em busca de outras perspectivas e oportunidades. Desses, um considerável número são licenciados ou pessoas com capacidades técnicas consideráveis.

Muitos jovens começam a preparar a sua "deslocalização", uma vez que o nosso País não lhes garante qualquer tipo de perspectivas.

Apesar de todos os esforços, cada vez mais é evidente que têm sido, são e continuarão a ser sempre os mesmos a contribuir para um suposto todo.

A questão central é: valerá a pena continuar a acreditar?

Cumprimentos,

 

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