12 maio 2006

Que escreveria Camões, hoje, se fosse vivo?

Os Portíadas


CANTO PRIMEIRO
1
A fama dos Dragões assinalados
Que desta Mui Nobre, Invicta e Leal,
Em estádios nunca antes disputados
Jogaram p'ra ganhar cada final,
E em torneios e jogos esforçados
Mais do que era sonhado em Portugal,
Entre gente remota conquistaram
Nova glória, que tanto sublimaram;
2
E também as memórias gloriosas
De oitenta e sete, aí principiando
Nova Era, e as terras viciosas
Que de Espanha ao Japão foram domando,
E aqueles que por obras valerosas
Se vão da lei da Imprensa libertando,
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
3
Cessem da pantera e mais felinos
As deambulações grandes que fizeram;
Cale-se dos tais cinco violinos
A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre dos meninos
A quem Manchester e Real obedeceram!
Cesse tudo o que Record e Bola cantam,
Que outros valores mais alto se alevantam!


Só para recordar:

O F. C. Porto tem mais títulos internacionais oficiais que todos os outros clubes portugueses juntos!
Nota: Autor desconhecido


Não há dúvida?!

10 Comments:

At sexta-feira, maio 12, 2006 9:06:00 da tarde, Blogger SP said...

Pena que o seu autor não tenha chegado à estrofe do Concílio dos Deuses. Saberíamos quem lá estava e perceberiamos como se processa o "sistema".
Também fico curiosa quanto ao canto IX...foi aí que o PC encontrou a sua ninfa ou ex-ninfa ou lá o que ela será?!

 
At sexta-feira, maio 12, 2006 10:06:00 da tarde, Blogger Licor Beirão said...

E nos cantos mais lindos deste mundo

Entre florestas, mares, ilhas e rosas

Despertos de sono bem profundo

Os Dragões encontram suas esposas

Apaixonam-se e casam por que querem

Que um Dragão nunca foi mortiço

Cada um fica com o que tem

Umas sérias, outras nem por isso...

 
At sexta-feira, maio 12, 2006 11:38:00 da tarde, Blogger pedro oliveira said...

ó carolina, carolina salgado
quanto do teu sal
são lágrimas
do maralhal

este não calhou muito bem...

em jogos com árbitros esforçados
entre benquerenças remotos edificaram
nova taça
que tanto sublimaram

está melhor, mas devido ao adiantado da hora vou parar com a poesia se não amanhã voltam as desculpas, eh, eh, eh

 
At sábado, maio 13, 2006 6:23:00 da tarde, Blogger Mac Adame said...

Grande epopeia! Uma coisa é certa, por muita dor de cotovelo que cause: o FCP é a única instituição actual capaz de fazer com que Portugal seja conhecido pela positiva.

 
At sábado, maio 13, 2006 7:25:00 da tarde, Blogger Su said...

jocas maradas de azul

 
At domingo, maio 14, 2006 1:49:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

tenham santa paciência!!!! (ehehehe)

 
At domingo, maio 14, 2006 8:38:00 da tarde, Blogger psac74 said...

Caro Licor,

Devo dizer-lhe que, pela proposição, esta epopeia promete! Aguardo a continuação (ehehehehe)

 
At domingo, maio 14, 2006 10:34:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Isso é que custa ao regime vermelho, os títulos internacionais, conseguidos em democracia e sem ajuda de regimes esquisitos e paranóicos. Tudo de bom.

 
At segunda-feira, maio 15, 2006 7:24:00 da tarde, Blogger Licor Beirão said...

Caro Viriatus:

O único poema da minha autoria é o "Canto Nono",na caixa de comentários em resposta a insinuações de outro lagarto àcerca da honorabilidade das escolhas conjugais do Presidente.
Aliás coloquei que a autoria é de um desconhecido.

Um grande abraço

 
At quinta-feira, fevereiro 22, 2007 2:11:00 da manhã, Anonymous Anónimo said...

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