27 setembro 2006

Nuestros Hermanos

O D. Sebastião não só regressou como, na ânsia de recuperar o tempo perdido, decidiu visitar Espanha.

A pertinência da dita visita, do ponto de vista de Espanha, é tão grande e evidente que não restam dúvidas: um sucesso absoluto.

Espero, sinceramente, que num qualquer repasto oficial não se tenham lembrado de ter bolo-rei. Pelo sim pelo não, não facilitemos...


Não há Dúvida?!

15 Comments:

At quarta-feira, setembro 27, 2006 5:02:00 da tarde, Blogger psac74 said...

Sucesso tão absoluto, só mesmo a Vodka.

Aguarda pelo Bosco!

 
At quarta-feira, setembro 27, 2006 5:53:00 da tarde, Blogger Ricardo said...

ehehehehehehehe

 
At quarta-feira, setembro 27, 2006 10:09:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

sobre o cavaco não há mais nada a dizer depois do que dele disse o brederode santos aqui há uns anos no expesso.
vim aqui e vou-me já embora mas era só para lembrar, caso não tenham dado conta, do que hoje se publicou no DN:

"O relatório sobre competitividade do Fórum Económico Mundial é uma vergonha para os gestores e empresários portugueses e um elogio às instituições públicas. Portugal desceu do 31.º lugar para o 34.º entre 125 países fundamentalmente por causa do mau funcionamento das instituições privadas. Afinal, a fraca imagem do País deve-se em grande parte ao sector privado."

portem-se

speed is the key

 
At quinta-feira, setembro 28, 2006 9:44:00 da manhã, Blogger CARMO said...

Depois disto tudo, não entendo como podem dizer que os espanhois são nacionalistas.

 
At quinta-feira, setembro 28, 2006 11:36:00 da manhã, Blogger Bosco said...

Ora cá vai a coisa do dito relatório sobre competitividade do Fórum Económico Mundial, explicado por quem de facto o leu e o percebeu, o que parece não ter sido o caso da senhora que escreveu o tal artigo no DN.
Para que conste:

Miguel Madeira, a propósito do relatório do WEF escreve:


um bom/mau resultado nos sub-items "instituições privadas" ou "eficiencia do mercado de trabalho" é sinal de competencia/incompetencia dos gestores privados.
(factor no qual se baseou a dita senhora para disparar aqueles dislates)


Por uma questão didáctica, vamos aplicar estas ideias a Angola. Certamente que se se analisar os resultados de Angola se descobrirá que os gestores privados angolanos são péssimos. A má classificação nos sub-items de "instituições privadas", que incluem ética empresarial e responsabilidade perante os accionistas, ou nos sub-items de eficiência do mercado de trabalho, que incluem gestão profissional, produtividade, fuga de cérebros e emprego feminino, seriam prova de péssima gestão. Claro que se alguém for dizer isto a um gestor angolano ele nem sequer percebe do que é que se está a falar.


Depois da coisa bem explicadinha e depois de o gestor angolano se parar de rir da acusação de incompetência ele começaria a explicar umas coisas simples sobre o que é a actividade empresarial. Em primeiro lugar, começaria por explicar que se encontra descapitalizado, por vários motivos, desde a guerra à corrupção no seu governo. Explicaria que se seguisse qualquer tipo de ética empresarial seria trucidado pelo mercado que existe. Explicaria que nem vale a pena falar em accionistas tendo em conta que só depois do fim da guerra é que se criaram as condições para o lento desenvolvimento de mercados de capitais. Explicaria de seguida que não lhe serviria de nada contratar gestores profissionais porque o preço que eles cobram não se adequa às necessidades que a empresa tem e que não vale muito a pena falar em produtividade enquanto a empresa não acumular capital e enquanto a população não estiver preparada para lidar com equipamentos sofisticados. Explicaria que não está nas suas mãos evitar a fuga de cérebros tendo em conta que as condições de mercado não exigem a contratação de pessoas com elevadas qualificações e elevados salários pelo que a sua cotratação seria um erro de gestão. Explicaria finalmente que o emprego feminino é essencialmente uma questão cultural fora do seu controlo.

Este exemplo de Angola tem uma função didáctica. Visa mostrar que numa economia não se pode avaliar a competência dos empresários com base em items que dependem das características gerais do mercado. A função de um gestor é maximizar o lucro da sua empresa com base nas condições gerais de mercado, muito dependentes do capital acumulado pela economia no passado. Isto são factores que os gestores não controlam, não podem controlar.

Toda esta questão está minada desde o princípio porque uma certa esquerda (Diário de Noticias, Daniel Oliveira , Vital Moreira) , não percebendo nada dos mecanismos do mercado, resolveu olhar maniqueisticamente para a competitividade inventando uma competição estúpida entre gestores privados e governantes. Ao contrário do que essa esquerda parece pensar, o mercado não é uma construção racionalista dos gestores. Os gestores gerem empresas de acordo com o mercado que existe, não mudam directamente o mercado. E o mercado evolui pela a acumulação progressiva de capital e pela competição entre empresas. É a acumulação progressiva de capital que leva as empresas a entrar em negócios cada vez mais sofisticados.

Mas as empresas só podem entrar em negócios cada vez mais sofisticados se o estado deixar. Se o estado for ineficiente, se cobrar impostos muito acima do que produz, se criar muitas barreiras ao desenvolvimento dos negócios, o resultado é um estado rico e um sector privado descapitalizado. É o que temos em Portugal. Acho ridículo, por exemplo, que o DN compare o investimento público em ciência e tecnologia com o investimento privado para concluir que o sector público é melhor. É que o investimento público em ciência e tecnologia é pago pelo sector privado via impostos. Percebe-se facilmente que não é lá muito justo comparar a performance de um sector público improdutivo que vive da cobrança de impostos com um sector privado produtivo que é continuamente descapitalizado pela cobrança de impostos.

João Miranda.


Há dúvidas?!

Cumprimentos.

 
At quinta-feira, setembro 28, 2006 3:25:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

zzzzzzzzzzz







speed is the key

 
At quinta-feira, setembro 28, 2006 7:28:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Óh speed?
tens de ensinar-me como se faz isso do ZZZZZZZZZZZZZZZZ??

Àh, afinal não é preciso. Consegui fazer, reparaste?

Anônima

 
At quinta-feira, setembro 28, 2006 9:25:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

João Miranda?! o ultra-liberal?! ahahahahahahahahahahahhahahahah!
Realmente contrapôr com João Miranda é cá de uma garantia de idoneidade e isenção, que eu vou ali e já venho...
Só falta o Pedro Arroja, digo professor Pedro Arroja, o Guru dos liberais de pacotilha e, como eles dizem, defensor da liberdade. Afinal os bovinizados são os acusadores da bovinização.

 
At quinta-feira, setembro 28, 2006 11:42:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

bovinizados e da variante Creutzfeld-Jacob. distinguem-se bem dos seus companheiros de infortúnio ,os ovinizados, que estão na base da cadeia alimentar pois desde há muito que os animais são todos iguais mas alguns são mais iguais do que outros. por essas e por outras é que os seus antepassados amarraram o outro numa cruz. " vês o argueiro no olho do teu irmão e não vês a trave no teu". isso é palavra que se diga? ainda por cima a fariseus? logo ali se começou a desenhar a fogueira que lhe havia de servir de morte mas isso é mais tarde. os das fogueiras é um pouco mais tarde. já estou a tergiversar que é para também utilizar palavras finas. em sentido figurativo claro.


um ps para a anónima que me antecedeu: ensinar está mal escrito: é com ç de cedilha:)

good night
speed is the key

 
At sexta-feira, setembro 29, 2006 9:35:00 da manhã, Blogger Bosco said...

Um argumento Senhor, o meu reino por um argumento!

Umzinho que seja.

Nada, vezes nada.

Confesso que assim ninguém o apanha, arranca numa velocidade furiosa arremetendo contra o vento, e volta a arrancar, e torna a correr e, não satisfeito, dispara em alta rotação novamente.

Para onde vai?
Alguém o segure antes que se espalhe, por favor...

 
At sexta-feira, setembro 29, 2006 10:10:00 da manhã, Anonymous Anónimo said...

ó bosco
qual é a parte que não percebes?

 
At sexta-feira, setembro 29, 2006 11:32:00 da manhã, Blogger Ricardo said...

Gosto de percebes...mas com cerveja.

Ó Psac, tira aí um fininho, ó faz favor!

 
At sexta-feira, setembro 29, 2006 12:32:00 da tarde, Blogger Bosco said...

Grande abraço, Ricardo!
Gostei.

Saem dois. Gelados.

 
At sexta-feira, setembro 29, 2006 8:10:00 da tarde, Blogger pedro oliveira said...

Em Espanha não se come o Rei (o bolo, obviamente).
A princesa está grávida.

 
At sexta-feira, setembro 29, 2006 10:20:00 da tarde, Blogger psac74 said...

Ó Ricardo,

Não será melhor uns camarõezinhos à Eusébio?

 

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