Esta é a madrugada que eu esperava 0 dia inicial inteiro e limpo Onde emergimos da noite e do silêncio E livres habitamos a substância do tempo Sophia de Mello Breyner Andresen in O nome das coisas (1977)
Iniciar o dia, emergindo nesta madrugada que eu esperava, com cinco homens e oito cravos no horizonte ao som d’um interminável hino futebolístico não me parece nem adequado nem de bom mote. asna, in 25/04/2006
15 Comments:
Iniciar o dia, emergindo nesta madrugada que eu esperava,
com cinco homens e oito cravos no horizonte
ao som d’um interminável hino futebolístico
não me parece nem adequado nem de bom mote.
asna, in 25/04/2006
Um bom feriado!
Tem toda a razão, amiga asna!
Sp, excelente quadra! Será que o nosso presidente aprecia a mesma? Não sei... Só sei que não gosta lá muito de cravos!
como serão as madrugadas que nos esperam?
Cinzetas e a ouvir "Ó tempo, volta para trás"!
Concordo e adianto que as do Pedro, apartir de maio, serão com gravata.
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excelente quadra?
não rima!
olha esta:
Eu sou o Pedro Oliveira
Em Maio usarei gravata
Saiu uma quadra à maneira
Que a Revolução não se mata
Era para rimar???
deviam ter avisado. Então não valeu. (ihihihihih)
A rimar contra a maré
Safa-te lá desta
De nome Pedro Oliveira, José
Que Abril é sempre festa
Que Abril é sempre festa
Estou «prós» ver a rimar
Como a que caí nesta?
Sai poesia prá animar
Isto está bastante popular! Cheira a festa do povo.
Quadras e rima cruzada... só faltam os foguetes.
Um grande bem-haja e abraço para esse grande poeta popular: Pedro da Oliveira José
Temos que avançar e passar esta madrugada cinzenta!
Da desmotivação e da falta de vontade de mudar as coisas!
Bjks da Matilde
Venha de lá esse abraço
Ò Coutinho, Sacadura
Sempre rijos comó aço
Pá acabar co'a ditadura
Ai a liberdade conquistada, ai a liberdade que estamos a perder.
Olha para o passado, com os olhos no futuro!
bjs
Quem melhor que Sophia para comemorar Abril?
Os vossos poemas também não estão nada mal! Mas ainda assim prefiro Sophia! eheheheh!
estive ausente e aparecem logo novos valores da poesia portuguesa...
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