A Verdade do Futebol

Até parece o Benfica, carago...




Não há dúvida?!

Do Not Throw Sharp Objects Into Children´s Playground

"The view from the afternoon" por Artic Monkeys

Algumas questões à volta da obscura TLEBS

Mas quem é que está envolvido em tudo isto?

Quem fez parte da comissão, do grupo de trabalho, do núcleo produtor, do que quer que seja que um belo dia deu à luz a TLEBS? Ninguém?

Quem cozinhou uma coisa que se diz não obedecer a nenhuma teoria linguística específica não se apresenta?

Quem avaliza academicamente a cientificidade, a coerência e o rigor dessa culinária de compromissos sumiu-se?

Quem a conferiu na perspectiva dos ensinos básico e secundário, lhe deu a sua concordância, informou superiormente sobre ela e a levou a despacho do Governo é uma entidade difusa, obscura ou incógnita?

Quem analisou a coordenação do seu conteúdo com os restantes aspectos do ensino do português evaporou-se?

Quem ponderou os seus inconvenientes face à aprendizagem de línguas estrangeiras e à cooperação com os países de língua portuguesa desapareceu?

Quem decidiu mandar aplicar a nova terminologia por circular fica no anonimato?

Quem vai aferir progressivamente os resultados não tem rosto?

Quem certifica os novos manuais, em matéria tão confusa, não sai de um limbo turvo?

Quem anuncia a revisão periódica da TLEBS, mesmo que isso contrarie a validade dos livros escolares por seis anos, foi pregar a outra freguesia?

Quem previu a maneira como as crianças que começaram a aprender com uma terminologia vão passar a ter de utilizar outra não se assume?

De quem se trata afinal?

São sombras de recorte fantasmagórico? Funções predicativas? Ectoplasmas? Modificadores? Enteléquias? Disjunções? Lobisomens? Meras frases entrechocando-se à solta no espaço virtual? Espectros? Mónadas desgovernadas? O fantasma da ópera? Elfos vagueando ululantes pela calada das noites sem luar?

Não, senhora ministra. A culpa não é sua.

Mas, agora, a responsabilidade é.

Vasco Graça Moura (Diário de Notícias, 29/11/2006)

A culpa é do eduquês.
E aos seus lídimos representantes, eu dizia-lhes onde o enfiarem, bem enroladinho, para não perderem o contacto directo com idêntica matéria em decomposição.
Eu dizia-lhes, mas, pelos vistos, ninguém sabe quem são...

Não há dúvida?!

Lembrete

Não Esquecer:

Escrever ao Dr. Louçã, a perguntar se posso votar no próximo referendo.
Como nunca gerei uma vida...

Não há Dúvida?!

SG Gigante

Quem não experimentou, devia.



Não há duvida?!

A Voz da Rua Vs Sondagens

Ouvindo a Voz da Rua:

Manifestações de professores. Várias.
Manifestações de alunos. Algumas.
Protestos contra a reforma da Segurança social. Greves.
Protestos dos militares.
Fecho de fábricas. Aumento do desemprego. Descontentamento.
Fim dos benefícios fiscais para deficientes. Digno de um verdadeiro Estado social.
Fim da comparticipação numa série de medicamentos para doentes crónicos, como os diabéticos, epilépticos e doentes de Parkinson. Digno de um verdadeiro Estado Social.
Rendimentos baixos passam a estar sujeitos à cobrança de IRS, como é o caso de reformados com pensões de 435€. Digno de um verdadeiro Estado Social.
A gritaria contra a introdução de portagens nas SCUTs, ao contrário do que havia sido prometido.
Os protestos contra a introdução de taxas moderadoras no SNS que incidem sobre todos os utentes com rendimentos a partir dos 500 € por mês.
O perdão fiscal aos bancos.
E, mesmo assim, o aumento da despesa pública previsto no Orçamento de Estado entre aspas de contenção, para 2007.

E depois nas sondagens:

Fonte: Diário de Notícias (clicar na imagem para aumentar)

Em quem havemos de confiar?

Não há dúvida?!

Queres Ver Que...

Luísa Mesquita, deputada comunista (até à próxima purga) adere à iniciativa privada.

Não há dúvida?!

Manifestações Paralelas

Foto: Diário de Notícias

Durante a manifestação estudantil frente ao Ministério da Educação, a polícia interveio no protesto...mas para garantir que a pastelaria da esquina vendia cerveja aos estudantes. Tudo porque o empregado do estabelecimento recusou a venda de cervejas a um grupo de cinco alunos, apesar de terem mais de 16 anos. Um agente da PSP dirigiu-se ao estabelecimento, explicando ao dono que, de acordo com a lei, nada impedia os estudantes de "matarem a sede". O responsável da pastelaria disse só aceitar servir as imperiais se o agente ficasse junto dos alunos enquanto bebiam, o que acabou por acontecer sem desacatos. O polícia chamou a atenção dos empregados, por estes não terem dado aos estudantes o livro de reclamações que estes tinham solicitado. No entanto, o grupo da secundária de Miraflores acabou por desistir da reclamação escrita, alegando que não queria criar problemas ao dono do café, que "em 51 anos de profissão nunca tinha tido uma queixa". No final, os alunos elogiavam a PSP: "A polícia foi impecável". (Diário de Notícias, 23/11/2006, sem link disponível)

Polícia amigo, a Sagres está contigo.

De pequenino ...E estes ainda têm os fígados tenrinhos.

Não há dúvida?!

Ainda Vamos Vê-los a Atirar aos Pombos

"Eu, que sou republicano, partilho muitos dos valores defendidos por D. Duarte." Porque é necessário "erguer Portugal acima dos interesses financeiros obscuros, contra o conformismo e o poder do dinheiro."

O Alegre desde que teve um milhão de votos e fundou aquela coisa inútil do movimento cívico, sempre que bota faladura parece o Jerónimo. Está cada vez mais idiota, mas inútil.

Houve ainda o momento "Lucy in the Sky with Diamonds":
D. Duarte, em breves palavras, evitou o proselitismo. Mas Castro Henriques aludiu à necessidade de "estarmos preparados" para a eventual restauração da monarquia. "Também quase ninguém previu a queda do muro de Berlim em 1989."


Não há dúvida?!

Destrabalhar é uma Arte

Passei a manhã nas Finanças.
Parece que instalaram um novo sistema de atendimento todo catita. Um painel electrónico, tipo departures/arrivals mas sem voz off, onde a par de uns decretos-lei vão passando umas imagens bucólicas do nosso Portugal. Querem ver se nos distraem, estes!
Entretanto, esta não foi a única mudança.
Dantes era de forma mais descarada que por ali se coçavam e poliam esquinas porque na realidade estavam todos e, ao mesmo tempo, ninguém a atender. Cheguei mesmo a assistir à mais pitoresca cena burocrata. Nós, os infelizes, a olhar para uma montra onde por demasiado tempo cada funcionário se mantinha zeloso sentado na sua mesa correctamente decorada com o molho de papéis, o molho de clips e canetas e o computador. Não levantavam os olhos na nossa direcção. Nós, os infelizes, atrás de uma cortina de ferro.
Mas se dantes era assim, agora os infelizes munidos de senha na mão e sempre à coca no painel funcionam como elemento, ou melhor, partícula que exerce alguma pressão.
Todavia os espertalhões já encontraram forma de fazer a respectiva descompressão. Longe da vista, longe do coração. O que quer dizer que de tempos a tempos estão em serviço urgente nos arquivos.
Ah, claro, esta é para juntar àquela que, desde o aparecimento do computador em qualquer serviço, público ou não, é a demonstração infalível da ignorância, inoperância, do fizeram-borrada-mas-não-querem-assumir ou do simplesmente hoje-não-estou-para-me-chatear: são os eternos problemas do sistema informático.

Passei a manhã nas Finanças e, para acalmar, lembrava-me do O´Neil:

Quando o burocrata trabalha é pior do que quando destrabalha
Antes quero esperar que discuta a bola ou pedal que tem para discutir
com os destrabalhadores dos seus colegas
Antes quero esperar pelo "meu" burocrata
do que ter a desilusão de o ver trabalhar para mim mal eu chegue.

Não há dúvida?!

Dantes...no tempo das progressões automáticas

(...)Conta-se que havia uma pequena vila na terra dos nossos antepassados. Ficava muito fora do caminho, num vale, portanto os judeus temendo que o messias viesse e não desse com eles, construíram uma torre muito alta e contrataram um dos mendigos da cidade para ficar todo o dia sentado lá em cima, a ver se o via. Um amigo do mendigo encontra-o e pergunta:«Gostas do teu trabalho, Baruch?», e ele responde:«Não é lá muito bem pago, mas acho que é um emprego para a vida.»

in A Vítima (Saul Bellow, 1947)

Aníbal

Uma das figuras mais interessantes da história foi, dizem muitos dos entendidos na matéria, Aníbal. Grande General Cartaginês, ficaram famosas as suas qualidades de liderança, bem como a sua capacidade de estratégia militar.
Também se tornaram famosos os seus discursos de motivação das tropas, com vista à conquista de um vasto império - o que só seria possível com o empenho e dedicação de todos.

Cada País tem o Aníbal que merece...


Não há Dúvida?!

Saudades da Incubadora

Santana admite voltar a ser primeiro-ministro.

Este homem tem a contumácia de um galo, pá!

"(...) mas só o fará quando tiver «consolidada a vida profissional»"
Há que olhar pela vida. E a "noite" está pela hora da morte...
Que não o apanham outra vez desprevenido, sujeito a levar com uma dissolução em cima e depois, o que resta? um cargo na EDP ou coisa assim?! Nem pensar...

Oremos para que o país nunca chegue a tal ponto de demência.

Não há dúvida?!

Um Guronsan? Niet, só KGB!

Não há dúvida?!

Novo Livro de Dan Brown

sob o pseudónimo de Pedro Santana Lopes.





Para quem não passa sem uma teoria da conspiração, boa ou má. Imperdível!

Advertência: Há algum risco de, após a leitura do livro, pessoas mais sensíveis e periclitantes passarem a confundir a realidade com a ficção.
Se desatar a ouvir vozes dentro do seu belo crâneo como que a proferir:
"Um homem não tem honra
Morre-se, Mata-se
Não dá para ser feliz
Não dá para ser feliz"
e este sintoma persistir por mais de três dias, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Tenhamos esperança na profilaxia. Contudo, tenhamos também a noção de que há seres irrecuperáveis...

Não há dúvida?!

O Futuro Que Se Reserva...

Aos putos benfiquistas "mental, psicologica e fisicamente equilibrados e saudáveis" e "que não perdem tempo a aprender alemão".
É verdade que histérico não está, já está mais para o lado do coma do que outra coisa.
Mas, pronto, fazem-nos rir...



Não há dúvida?!

Dedicado ao António Almeida, o benfiquista mais simpático da blogosfera, mas a quem eu tive forçosamente que provar que ele estava errado. Um beijinho.

E Agora, Para Terminar, Um Momento De Loucura Genial

Não há dúvida?!

Por falar em Loucura...

Recebido por e-mail (Viriatus, obrigadinho, pá! Saravah!)

Nota: Isto não deixa margem para dúvidas de que se trata de uma montagem com selo benfiquista (entre os 6 milhões ou 14 milhões-isto tem vindo a aumentar- há um tipo com jeitinho para alguma coisa), porque no Sporting é tudo com tranquilidade. Ganhamos e perdemos com tranquilidade.



Não há dúvida?!

Lógica Socrática

«Referiu (Sócrates) que um internamento de três dias para uma operação ao apêndice verá ser-lhe aplicada uma taxa de internamento de cerca de 15 euros. "Quinze euros é exactamente o que o Estado pede a um cidadão que pague de portagem quando se desloca de Lisboa a Aveiro", frisou Sócrates ...» (suplemento económico do DN, 8/11/2006)

Já que a demagogia dá para este tipo de comparações: misturar taxas moderadoras com portagens e operações cirúrgicas com kms de auto-estrada, então, pergunto:
essa ponte- aquela que o Ricardo refere no post anterior- quanto vai custar em "operações ao apêndice"?

Não há dúvida?!

Enquanto...

Enquanto por esse país fora as pessoas vão trabalhando para sobreviver, em Lisboa fazem-se mais planos... É a retoma...

Não há Dúvida?!

Um Post Tranquilo (isto se não enveredarem por discussões clubísticas)

Eis um tipo que não gosta de speed, a chave é a tranquilidade.
Fundamentalmente.




Não há dúvida?!

Muito bem, Sr. Presidente!

Cavaco Silva contra condenação à morte de Saddam Hussein.

Hoje é um dia cheio de surpresas: além de ter caído um mito, eu e o Presidente Cavaco Silva estamos de acordo numa matéria bastante polémica.

Sou incondicionalmente contra a pena de morte.
O princípio é muito simples:
o direito individual à vida.

A vida humana é inviolável. Mesmo estando em causa a vida de um desprezível Saddam ou de um sanguinário Ceacescu. Aqui, na China ou no Iraque.
E onde na atribuição da pena de morte não se manifesta-antes pelo contrário- a superioridade moral de um Estado de Direito?
se a pena pela violação daquele direito é, por si só, a mesma violação, então ao Estado está concedida a liberdade e o direito de cometer o crime que ele condena.
E isto não é só incongruente, como também é perigoso. A partir daqui, o Estado deixa de ser uma pessoa de bem.

Não há dúvida?!

Esclarecida!

Depois da Grande Entrevista de Judite de Sousa, ontem à noite, onde Aberto João Jardim falou e disse o que bem quis para "esclarecer os portugueses" e pelo que nos têm contado nestes dias após o "Basta", eu fiquei esclarecida. Vai daí:

porque não duvido da existência de, como eles o apelidaram, "genes separatistas";
porque não quero uma Abkházia à portuguesa;
porque, como bem disse AJJ, não se devem sustentar cleptocracias africanas. E a Madeira não está em África, mas podia estar;
porque somos uma cambada de "cubanos filhos da puta" que andámos, desde que Zarco descobriu a Madeira e durante muitos séculos, a roubar-lhes 3/4 da riqueza (devemos dever-lhes muitos ananases...) feitos chupistas;
porque tal como eles não gostam de chupistas, eu também não;
porque eles não precisam dos trocos que vão do continente e amanham-se muito bem sem "Lisboa", que chupista como foi não os merece;
porque, naquele paraíso de inocentes e puros, estão horrorizados com a intrumentalização do Estado pelos sucessivos governos da República;

tenho a certeza que merecem a Independência. Se possível, para ontem!



Não há dúvida?!

P.S. À atenção do SIS: eu não pertenço à Flama.

O Estado da Arte

O "estado da arte" é o nivel mais alto de desenvolvimento, seja de um aparelho, de uma técnica ou de uma área científica, alcançado em um tempo definido.
No caso, a genética.
A poderosa genética pode dar cabo das "linhagens mais puras" e transformar um Dr. Jekill num Mr. Hyde? Qualquer dia, talvez.
Por agora, temos o exemplo deste senhor, qual drosófila (vulgo mosca da fruta) sujeita a radiações que lhe mudam o tamanho das asas.
Quem lhe mexeu nos cromossomas?




Não há dúvida?!

Toda A Verdade sobre o Iraque

... e sobre os métodos mais ortodoxos da GNR.



Não há dúvida?!